sábado, 5 de março de 2011

VICTOR MECKING - Publicado em 18 de setembro de 2010




















Bom dia pessoal da bolinha ! Magic Victor ? VictorShow ? Qual o nome que se ajusta a maneira mais plástica de se jogar Futmesa no Brasil ? Temos grandes nomes e grandes campeões no nosso esporte, Degani, Cristian, Vinhas e tantos outros, mas qual o melhor jogo de assistir ? Qual o jogo que traduz melhor a beleza e a diversão que de fato deveriam ser a essência do Futmesa ? Então o Cromo Eletrônico de hoje traz para o Web-leitor, um pouco da trajetória de quem melhor reúne tudo aquilo que todo botonista deveria levar para as mesas, cada vez que coloca um time nas sagradas 4 linhas.

Não há nada igual no Brasil ! Não tem baiano, não tem sergipano, carioca, capixaba, nenhum. E as vezes, ele mesmo brincando com o jogar dos outros, táticos, técnicos, fechados, compenetrados, competitivos, ainda ganha a competição onde passeia sua forma ímpar de se relacionar com o botonismo.

A sorte de todos, é que Victor pensa primeiro em como tirar o máximo de prazer de um jogo, para só depois considerar a hipótese de se divertir com o título que disputa. Temos fantásticos campeões, mas nenhum que seja melhor a cara do Futmesa do que Victor Mecking. Confira !

VICTOR IOOST MECKING tem 30 anos e começou a praticar o futebol de mesa em 1992, quando foi convidado para conhecer o COP (Círculo Operário Pelotense). Aprendeu a jogar com L.H ROZA, MARCÃO, NILMAR, o INESQUECÍVEL NILSON LEVIEN, JADER MORALES e FERNANDO FRANZ.

Pois bem, sua trajetória começa inicia no COP, jogando o juvenil e depois passando para a 5ª Divisão, (lembrando que cada divisão tinha entre 12 a 13 botonistas). Ganhou de virada de Edison Hernandez Rodrigues (este que é hoje o coordenador do departamento de futebol de mesa do COP), em jogo que valia a vaga para a tão sonhada 1° Divisão, onde se reunia a elite.

Após fazer um golaço em Edison, que lhe dava assim a honra em disputar a 1° Divisão, começou a se atirar no chão e começou a chorar gritando eufórico "Estou na 1° Divisão !". Não acreditava ! Para Victor foi marcante, enfim, até o dia de hoje o fato é lembrado pelo grande amigo e uns dos seus mestres, MARCÃO.

Em 1994 foi quando começou sua trajetória de buscar titulos, onde aconteceu seu 1° Campeonato Estadual de Juniores na cidade de Rio Grande (para ele, seu primeiro campeonato disputado com a camiseta do COP). Ficou em 3° lugar neste campeonato onde na semifinal jogou com Julinho de Passo Fundo. O jogo terminou empatado e ele (que o Marcão o desculpe) foi bater penaltes contra o Julinho e para isto comprou uma régua na hora do Guido e acabou ficando de fora da grande final !!!!!! Ficou no quase, mas na época para Victor já estava mais que bom estar entre os 4 melhores do Estado na categoria juniores, que  tinha Alex Degani, Julinho, Anderson Barcellos, Robson Betemps, etc...

Continuou sempre incomodando os adversários e em 1999 chegou ao mais cobiçado titulo nacional na cidade de Rio de Janeiro. Disputou o Centro-Sul Brasileiro onde se consagrou Campeão, jogando na grande final contra Rodrigo da AFUMEPA. Saiu perdendo e consegiu empatar em um golaçooooo de longa distância na finaleira do jogo. Por sorte segundo diz Victor, ganhou nos pênaltis pelo placar de 4 x 3 e pode gritar, " É Campeãooooooooooooooo ".

Em 2000 foi Campeão por Equipes pelo COP com um grupo muito legal, composto por ele, Nilson Levien, Fernado Tillmann e Ricardo Moraes, onde a cada gol que faziam, comemoravam de forma coletiva, para ele mais um momento inesquecível.

Em 2001 trocou de rumo e foi jogar na APFM (Associação Pelotense de Futebol de Mesa) onde seu futebol de mesa evoluiu ainda mais. Lá tinham feras como ALDYR SCHLEE, GETULIO, BIRA, JEFERSON, VALTER, EDSON SAPO, JONI, CHARLES, PIRUKA, OLAVO, SCHLEE, SAID e MARCELÃO entre outros, enfim um dos campeonatos mais dificeis que já jogou e teve a felicidade de ser Bi-Campeão nos anos de 2001 e 2002, ficando em 3°lugar em 2003 e sendo vice-campeão em 2004.

Também teve o prazer de ser BI-CAMPEÃO por EQUIPES em 2004 com AUGUSTO NEDEL, BRUNO VIEIRA, PIRUKA e ele é claro.

Mas ainda tinha mais um título a ser conquistado em 2004, o tão sonhado ESTADUAL ESPECIAL, onde foi CAMPEÃO ganhando de seu grande amigo Breno (jogava pelo GREMIO, atualmente joga pela FRANZEN), pelo placar de 2 a 0.

Enfim em 2005, voltou para o COP e em 2006  foi CAMPEÃO da TAÇA RS DE FUTEBOL DE MESA, para ele o campeonato mais dificil de ser jogado, onde ganhou de uns dos seus grandes amigos, Marcelo Vinhas (Academia Futebol de Mesa), numa grande final com certeza.

Em 2007 foi CAMPEÃO BRASILEIRO numa final caseira entre ele e seu grande amigo RODALLES. E em 2008 foi vice-campeão BRASILEIRO contra ninguém menos do que ALEX DEGANI.

Teve outra passagem por um grande clube, o GRÊMIO FUTEBOL PORTO ALEGRENSE, onde conheceu e aprendeu com muitos amigos, como RICARDINHO ACUNHA, RICARDO GOTHE, MOREIRA, CARLOS KHUN, MACEDO, PAULO FERNADO, AZAMBUJA, CRISTIAN COSTA, BOPP e FOSCHIERA, entre outros.

Jogando pelo Grêmio conseguiu um 4° lugar na Taça RS na capital, em 2009. Hoje joga por uma das mais tradicionais entidades, a AFUMERG (Associação de Futebol de Mesa de Rio Grande), onde jogava seu grande ÍDOLO, chamado CRISTIAN BATISTA, (para ele um dos  melhores botonistas que já viu jogar).

Ganhou também a ARTHUR DALLEGRAVE, ZONA SUL e FRONTEIRÃO, e muitos torneios internos por onde passou.

Suas maiores alegrias no Futebol de Mesa é colecionar amigos pelo Brasil afora, emoção que expressa não poder descrever.

Sua grande decepção foi num sábado, onde ele como coordenador do departamento do COP, por volta das 7:30 da manhã, recebeu uma ligação de Ochoa contando que NILSON LEVIEN havia falecido. Para ele um choque com certeza, pois no dia anterior, Nilson conversou com Victor, dizendo-lhe que não iria viajar mais para Santa Vitória do Palmar e que iria jogar seus jogos do sábado no COP. A morte aconteceu nesta viagem. Foi muito duro para todos do departamento e administração, fez o possível e o impossível para estar acompanhando Nilson desde sua chegada a Pelotas até o seu sepultamento. Foi terrivel para Victor e com certeza, ainda mesmo não estando representando o COP, ficou uma lacuna imensa deixada pelo grande amigo Nilson Levien.

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