sábado, 5 de março de 2011

RAFA TOSH - Publicado em 25 de setembro de 2010




















Bom dia pessoal da bolinha ! Ele não poderia faltar nos nossos Cromos Eletrônicos, pois além de colunista do Gothe Gol, é sobretudo botonista. O "argentino" Rafa Tosh tem sua história e trajetória no Futmesa contada aos internautas. Confira !

Quando criança sempre foi apaixonado por jogar botão. Ainda pequeno, organizava seus próprios campeonatos. Adorava fazer tabelas e inventar mil formulismos para as competições. Mais crescido, passou a jogar com os amigos do condomínio em que morava no bairro Petrópolis. Jogava com o Grêmio. A Liga do Edifício Serra Azul era muito organizada. Com ranking, competições fixas a cada dois meses e premiação.

Se orgulha de ter sido disparado o primeiro do ranking do condomínio. Jogava em casa também com seu irmão, 5 anos mais novo. Por ser mais novo, ele perdia com freqüência, e por isso não gostava muito de colocar seu Vasco para os confrontos. Como gostava tanto de jogar, tinha que oferecer um chocolate ou fazer alguma tarefa da casa pelo irmão, para em troca convencê-lo a encarar o imbatível tricolor do Serra Azul.

Era tão maluco, que bolou até um sistema, em que tinha que negociar anualmente com os botões as renovações do contrato. Para explicar aqui resumidamente é um pouco complicado.

Lá pelos 15 anos, os jogos de videogame foram tomando espaço, e o botão ficando de lado. Não jogava mais no seu condomínio. Apenas jogava em alguns campeonatos do Colégio Santa Inês. Lembra de uma Copa do Mundo, em que o campeão foi seu grande parceiro Jefferson Lucas. Tinha boas participações, mas faltava o título. Até que com um time do Botafogo, com a escalação em que jogava Renato, Valdeir, Carlos Alberto Dias, etc., conquistou o campeonato, vencendo na final o cara que mais odiava no colégio. Depois do título, após conquistado o objetivo, abandonou o botão (até então só jogado na regra do leva-leva) e se dedicou somente ao videogame.

Entrou na faculdade e passou a trabalhar no escritório de Breno Kreuzner em 1994. O Breno, diariamente tentava levá-lo para jogar a regra brasileira. Ele naquele momento só pensava em festa e trago. Com tantos anos de insistência, acabou em 2000 através de Breno, indo no GEVI para aprender a regra brasileira. Se apaixonou pelos botões. Fez um time do Flamengo de todos os tempos, e não parou mais de jogar. Tomava muitas goleadas no inicio, de caras como Gothe, Breno, Paulo Fernando e Brandão. No segundo ano de associação, já com uma cultura defensiva melhor, já conquistou o título do Troféu Incentivo, vencendo caras como Mallmann, Bombeiro, Marcelo Andaraí, Gerson Vieira e Jefferson Lucas.

Com a abertura do Futebol de Mesa do Grêmio, passou a jogar com muito mais entusiasmo em seu clube do coração. Passou a ter mais tranqüilidade e uma disciplina tática defensiva interessante, já jogando com seu time inseparável da Jamaica. Internamente não conquistou título, mas já considera uma façanha ter conseguido dois quartos lugares em copa de liso, e um nos cavados. Mesmo sendo um jogador com limitações técnicas, joga melhor em competições externas, do que internas. No primeiro estadual de liso, não chegou entre os 8 pelo critério técnico. Em outros dois estaduais, foi o integrante do FMG com melhor desempenho entre os participantes.

Sente seu jogo crescer a cada dia, agora no Geraldo Santana. Falta muito ainda para que se considere um bom jogador, principalmente no quesito chute, que considera precário, mas quem o conhece e joga com ele, sabe que não é fácil furar sua defesa. Falta equilibrar a defesa já sólida, buscando também um ataque mais efetivo.

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